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Vírus Zika - Perguntas-chave

10 de setembro de 2024

Vírus Zika - Perguntas-chave

Desde que o vírus Zika foi descoberto pela primeira vez no Uganda, em 1974, tem-se espalhado lentamente por todo o mundo, primeiro para outros países africanos, depois para alguns países do sudeste asiático, em seguida para o Pacífico (incluindo um grande surto na Polinésia Francesa) e agora, finalmente, para as Américas. Atualmente, 60 países comunicaram a existência de pessoas infectadas com o vírus Zika. A Coreia do Sul e a China são os últimos países a registar casos em viajantes que regressam de países onde existem surtos deste vírus. No entanto, o vírus está a ser transmitido por mosquitos infectados localmente em 33 países e territórios das Américas. Cuba e Dominica são os últimos a registar casos de transmissão por mosquitos locais.

Então, qual é a situação atual?

A distribuição geográfica do vírus Zika tem vindo a aumentar constantemente desde que o vírus foi detectado pela primeira vez nas Américas, em 2014. Os dois países mais afectados foram o Brasil e a Colômbia. Outros países, como a Jamaica, as Ilhas Virgens Americanas e Porto Rico, registaram entre uma mão-cheia e várias centenas de casos.

Mas qual é a sua verdadeira dimensão?

Os países têm um problema em contar todas as pessoas com esta infeção. A maioria das pessoas infectadas com este vírus (cerca de 80%) não chega a ficar doente. Não procuram cuidados médicos e, por isso, não são comunicadas às autoridades de saúde para serem contabilizadas. Assim, ninguém pode dizer quantas pessoas foram efetivamente infectadas em qualquer país. É provável que este vírus esteja bastante espalhado por todos os países das Américas, com exceção do Canadá e do Chile (onde não existe o tipo de mosquito adequado para transportar o vírus). A ausência de relatos de transmissão deste vírus noutros países não significa que ele não exista. Para complicar a situação, não existem testes laboratoriais aprovados e disponíveis no mercado para a confirmação rápida de uma infeção. Alguns testes podem ser feitos para detetar a presença do vírus em alguém que esteja efetivamente doente, mas mesmo estes têm algumas limitações. Por vezes, o teste pode ser confundido com os vírus da dengue e da febre chikungunya que estão a circular na população ao mesmo tempo.

Mas este vírus não é trivial

Os sintomas causados por este vírus não são particularmente graves (febre, dores musculares, erupção cutânea ligeira) e as pessoas recuperam geralmente em poucos dias. Não existe nenhum tratamento especial para esta infeção. As mortes causadas pela infeção por Zika são raras e podem ocorrer em pessoas com problemas de saúde graves pré-existentes. Mas este vírus não é inofensivo.

Microcefalia

A microcefalia (cérebro anormalmente pequeno) é uma doença encontrada em recém-nascidos. É causada por muitas condições que ocorrem durante a gravidez, incluindo certas infecções bem conhecidas como o sarampo alemão (rubéola). Com o aumento do surto do vírus Zika no Brasil, os médicos começaram a notar um aumento dramático desta doença nos recém-nascidos. Ao longo do último ano, vários estudos têm vindo a demonstrar que é muito provável que o vírus Zika seja a causa da microcefalia. Estão a ser realizados mais estudos para confirmar este facto. Entretanto, como medida de precaução, as mulheres grávidas e as mulheres que planeiam engravidar são aconselhadas a evitar viajar para áreas onde este vírus está a circular ativamente.

Síndrome de Guillain-Barré (GBS)

Com a propagação deste vírus, 12 países ou territórios comunicaram um aumento do número de pessoas afectadas pela Síndrome de Guillain-Barré (SGB). A SGB é uma doença que surge frequentemente algum tempo após uma infeção. Os sintomas incluem o aparecimento rápido de alterações da sensibilidade ou da dor, frequentemente nas mãos ou nos pés, seguidas de fraqueza muscular. Os sintomas desenvolvem-se ao longo de meio dia a duas semanas. Durante a fase aguda, esta doença pode ser fatal, com cerca de um quarto dos doentes a desenvolver fraqueza dos músculos respiratórios. Estão a aumentar as provas de que o vírus Zika é uma nova causa de SGB.

Transmissão sexual

Vários países (Estados Unidos, França e Itália) comunicaram que um homem infetado com Zika transmitiu a infeção à sua parceira sexual. Não se sabe se este é um meio de transmissão frequente ou invulgar deste vírus.

Perguntas

Gravidez

Se uma mulher grávida for exposta

- Não sabemos qual é a probabilidade de ela apanhar Zika. Muitas mulheres que foram infectadas dão à luz bebés normais.

Se uma mulher grávida estiver infetada

- Não sabemos como o vírus a vai afetar ou à sua gravidez.

- Não sabemos qual é a probabilidade de o Zika passar para o feto.

- Não sabemos se o feto está infetado, se o feto vai desenvolver defeitos congénitos.

- Não se sabe em que altura da gravidez a infeção pode causar danos ao feto.

- Não sabemos se o seu bebé terá defeitos de nascença.

- Não sabemos se a transmissão sexual do vírus Zika representa um risco diferente de malformações congénitas do que a transmissão por mosquito.

Transmissão sexual

- O vírus está presente no sémen durante mais tempo do que no sangue, até 2 meses ou talvez mais.

- Não sabemos quanto tempo o vírus persistirá no sémen.

- Não sabemos com que frequência o vírus no sémen pode infetar um parceiro sexual. A mulher parceira de um homem que tenha visitado áreas com transmissão ativa do vírus Zika deve usar medidas contraceptivas durante pelo menos 2 meses.

- Um homem que tenha visitado áreas com transmissão ativa do Zika deve usar preservativo se tiver relações sexuais com uma mulher grávida.

- Não sabemos se uma mulher pode transmitir o vírus a um homem através de relações sexuais. Não sabemos se o vírus pode ser transmitido por contacto anal, oral ou outras formas de contacto sexual

Ensaios

- Todas as mulheres grávidas que tenham visitado áreas com transmissão ativa do Zika devem fazer uma análise ao sangue para detetar o vírus, quer tenham ou não sintomas.

- Todas as mulheres grávidas que visitaram áreas com transmissão ativa do Zika devem fazer testes de acompanhamento cuidadosos durante a gravidez para detetar quaisquer malformações no feto.

- As pessoas que visitaram áreas com transmissão ativa do Zika devem ser testadas se tiverem tido ou se desenvolverem sintomas da doença.

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