Então, acha que não vai apanhar a febre chikungunya quando visitar as Caraíbas?

Deve saber que existe uma epidemia de febre chikungunya nas Caraíbas. Tudo começou há pouco mais de 6 meses, quando o primeiro caso foi notificado em São Martinho, num viajante que foi infetado numa outra parte do mundo (sudeste asiático ou África) onde este vírus é comum.

Atualmente, estima-se que possa haver mais de 300.000 casos de febre chikungunya em 22 países da região das Caraíbas. Dezenas de milhares de casos foram registados no Haiti e na República Dominicana, que foram duramente atingidos.

Então, é possível obtê-lo enquanto se está deitado nas praias das estâncias turísticas? Sim, pode. Pode apanhar-se este vírus onde quer que haja mosquitos para espalhar esta infeção, e isso é praticamente em todo o lado nas Caraíbas. E, até agora, nos EUA, registaram-se 141 casos em 29 estados em pessoas que regressaram de visitas às Caraíbas. Quase metade destes casos são da Florida.

Porquê preocupar-se, uma vez que esta doença é muito raramente fatal e que muitas pessoas que são infectadas não apresentam quaisquer sintomas? Se for uma dessas pessoas, ótimo; mas se não for, terá febre e dores muito fortes nas articulações que podem ser debilitantes e durar semanas e até meses. E não existe vacina ou tratamento para esta infeção. Algumas precauções simples, como usar repelente de insectos, evitar dormir em locais sem redes mosquiteiras, usar roupas largas, mas com mangas compridas e calças compridas para evitar picadas de mosquitos, podem poupar-lhe muitos problemas.