O Hajj e o coronavírus MERS - ainda não desapareceram!

A peregrinação Hajj está a aproximar-se rapidamente no próximo mês de outubro (aproximadamente de 13 a 18). Este evento é o maior encontro de pessoas no mundo todos os anos. Milhões de peregrinos reúnem-se na Arábia Saudita para este evento. Mas este ano há preocupações porque o vírus recentemente descoberto que está a causar uma forma grave de pneumonia altamente letal continua a aparecer em vários locais do país. Este vírus foi designado por coronavírus da Síndrome Respiratória do Médio Oriente, ou MERS-coronavírus.

Desde que este vírus foi descoberto no ano passado, foram identificados 96 casos desta doença na Arábia Saudita, dos quais 47 morreram. A propagação de pessoas doentes a contactos muito próximos, como pessoas que cuidam de um familiar com a doença ou alguns profissionais de saúde em hospitais, foi muito limitada. No entanto, com tantas pessoas a deslocarem-se à Arábia Saudita, existe alguma preocupação de que alguns peregrinos contraiam esta infeção e a transportem para os seus países de origem. Embora o risco real seja bastante reduzido, ninguém quer contrair esta doença e dar início a uma propagação global deste vírus.

Se é peregrino, o que pode fazer para minimizar as hipóteses de ser infetado ou portador deste vírus? As autoridades recomendam: 1) lavar as mãos com muita frequência; 2) cobrir a boca com a manga se tossir ou espirrar; 3) não tocar na boca, nariz ou olhos; e 4) evitar o contacto com pessoas doentes. Se estiver grávida ou tiver uma doença subjacente, como uma doença cardíaca, cancro, doença renal, diabetes ou doença respiratória crónica, não deve ir este ano.